quarta-feira, 14 de maio de 2025

Medicamentos da psiquiatria que podem abaixar o sódio

 Vários medicamentos psiquiátricos podem aumentar o risco de hiponatremia (níveis baixos de sódio no sangue), especialmente os antidepressivos (ISRSs e IRSNs), antipsicóticos, anticonvulsivantes e alguns medicamentos como o divalproato de sódio. A hiponatremia pode ser grave e levar a complicações neurológicas, por isso é importante estar atento e monitorar os níveis de sódio em pacientes que fazem uso desses medicamentos. 

Medicamentos que podem aumentar o risco de hiponatremia:

Antidepressivos: ISRSs (como sertralina, escitalopram, citalopram, paroxetina, fluoxetina, duloxetina) e IRSNs (como venlafaxina).

Antipsicóticos: Alguns antipsicóticos, como clorpromazina e clozapina.

Anticonvulsivantes: Carbamazepina e oxcarbazepina.

Divalproato de Sódio: Anticonvulsivante e estabilizador de humor.

Outros: Alguns diuréticos, antidiabéticos e quimioterápicos. 

Mecanismos:

Acredita-se que a maioria desses medicamentos causa hiponatremia através da síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético (SIADH), em que os rins reabsorvem excesso de água, diluindo o sódio no sangue. 

Importância da vigilância:

A hiponatremia pode ter sintomas como náuseas, vômitos, confusão, fraqueza e, em casos mais graves, convulsões e coma.

É importante que os pacientes que fazem uso desses medicamentos se mantenham hidratados e, se possível, evitem o consumo excessivo de líquidos.

Se houver suspeita de hiponatremia, é fundamental procurar um médico para avaliação e tratamento.

A correção da hiponatremia deve ser feita gradualmente para evitar complicações neurológicas. 

Consulta médica:

É fundamental que os pacientes que fazem uso de medicamentos psiquiátricos, especialmente os mencionados acima, sejam monitorados regularmente pelos seus médicos para avaliar a concentração de sódio e prevenir possíveis complicações. 

Medicamentos da cardiologia que podem baixar o sódio

 Alguns medicamentos utilizados em cardiologia podem ter o efeito de reduzir o sódio no organismo, principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca. Estes incluem diuréticos, como os de alça e os tiazídicos, inibidores da enzima conversora da angiotensina (ECA) e bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRAs), além de medicamentos mais recentes como os inibidores do co-transportador de sódio-glicose 2 (SGLT2i) e os inibidores da neprilisina e do receptor da angiotensina (INRAs). 

Elaboração:

Diuréticos:

Diuréticos de alça: Furosemida e Bumetanida, eficazes para eliminar água e sódio, sendo usados em casos de edema. 

Diuréticos tiazídicos: Hidroclorotiazida e Clortalidona, que também reduzem o sódio e água, embora com menor potência que os de alça. 

Inibidores da ECA:

Medicamentos como enalapril, lisinopril e ramipril, que bloqueiam a enzima conversora da angiotensina, reduzindo a pressão arterial e a retenção de sódio e água, mas podem causar hiponatremia. 

BRAs:

Medicamentos como valsartana e candesartana, que bloqueiam os receptores da angiotensina II, com efeito semelhante aos inibidores da ECA, mas com menos efeitos adversos. 

SGLT2i:

Ex: Dapaglifozina e Empaglifozina, que reduzem a reabsorção de glicose e água pelos rins, resultando em perda de sódio e água, com benefícios adicionais na insuficiência cardíaca. 

INRAs:

Medicamentos como sacubitril/valsartana, que inibem a neprilisina e bloqueiam os receptores da angiotensina, aumentando a excreção de sódio e água e reduzindo a pressão arterial. 

Outras considerações:

A hiponatremia, ou níveis baixos de sódio no sangue, pode ocorrer com o uso de alguns destes medicamentos, especialmente em pacientes com insuficiência cardíaca ou com predisposição a esta condição. 

É importante que o tratamento seja individualizado e supervisionado por um profissional de saúde, que irá avaliar o risco de hiponatremia e ajustar as doses dos medicamentos, se necessário. 

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de soluções intravenosas para corrigir a hiponatremia, segundo a Ibero Magistral. 

Atenção deve ser dada à dieta, com redução do consumo de sal, especialmente em pacientes com risco de hiponatremia. 

Sintomas da baixa de sódio no idoso

A hiponatremia, ou baixa de sódio no sangue, pode apresentar sintomas em idosos que variam de leve a grave. Os sintomas mais comuns incluem confusão, fadiga, sonolência e desorientação. Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões, coma e até morte. 

Sintomas de hiponatremia em idosos:

Confusão mental: Dificuldade em pensar, lembrar ou tomar decisões. 

Fadiga e letargia: Sentimento de cansaço, fraqueza e falta de energia. 

Sonolência: Dificuldade em permanecer acordado ou estar atento. 

Desorientação: Dificuldade em saber onde se está, quem é ou que dia é. 

Náuseas e vômitos: Sensação de enjoo e vômito. 

Dor de cabeça: Dor intensa e constante na cabeça. 

Espasmos musculares e fraqueza: Contrações musculares involuntárias e sensação de fraqueza. 

Inquietação e irritabilidade: Estado de ansiedade e irritabilidade. 

Quedas: Aumento do risco de quedas devido à fraqueza e desorientação. 

Crises convulsivas e coma: Em casos mais graves, podem ocorrer convulsões e perda de consciência. 

Importante: Se um idoso apresentar esses sintomas, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível para avaliação e tratamento. A hiponatremia pode ser tratada com medicamentos, hidratação e dieta adequada, dependendo da causa e da gravidade do caso

sábado, 10 de maio de 2025

Benefício previdenciários que o portador de esquizofrenia no Brasil possui

 No Brasil, portadores de esquizofrenia podem ter direito a benefícios previdenciários ou assistenciais do INSS, dependendo de sua condição, incapacidade e situação socioeconômica. A esquizofrenia é uma doença mental crônica que pode causar incapacidade temporária ou permanente para o trabalho, sendo reconhecida como uma condição que justifica a concessão de benefícios. Abaixo estão os principais benefícios disponíveis, com seus requisitos e características:


### 1. **Auxílio por Incapacidade Temporária (Auxílio-Doença)**

- **Descrição**: Concedido quando o portador de esquizofrenia está temporariamente incapaz de trabalhar devido aos sintomas da doença.

- **Requisitos**:

  - **Qualidade de segurado**: Estar contribuindo para o INSS ou estar no período de graça (período em que mantém direitos após parar de contribuir).

  - **Carência**: Mínimo de 12 meses de contribuições, mas a esquizofrenia, por ser considerada alienação mental, pode isentar esse requisito em alguns casos, conforme legislação.

  - **Incapacidade temporária**: Comprovada por perícia médica do INSS, com laudos, exames e relatórios médicos que demonstrem a incapacidade para o trabalho.

- **Procedimento**:

  - Agendar perícia pelo portal Meu INSS, aplicativo ou telefone 135.

  - Apresentar documentos médicos detalhando o histórico da doença e o tratamento.

- **Valor**: Calculado com base na média dos salários de contribuição, geralmente 91% do salário de benefício, com limite no teto do INSS.

- **Observação**: Para empregados, o INSS paga a partir do 16º dia de afastamento (os primeiros 15 dias são pagos pela empresa).[](https://vieiraxavieradvogados.com.br/esquizofrenia-da-direito-a-aposentadoria/)


### 2. **Aposentadoria por Incapacidade Permanente (Aposentadoria por Invalidez)**

- **Descrição**: Destinada a casos em que a esquizofrenia causa incapacidade permanente e irreversível para qualquer atividade laboral, sem possibilidade de reabilitação.

- **Requisitos**:

  - **Qualidade de segurado**: Estar ativo no INSS ou no período de graça.

  - **Carência**: 12 meses de contribuições, exceto em casos de alienação mental, onde pode haver isenção.

  - **Incapacidade permanente**: Confirmada por perícia médica, com comprovação de que o segurado não pode retornar ao trabalho ou ser reabilitado.

- **Acréscimo de 25%**: Se o beneficiário necessitar de assistência permanente de terceiros (ex.: cuidador), pode receber um adicional de 25% no valor do benefício, conforme art. 45 da Lei nº 8.213/91.[](https://web.trf3.jus.br/noticias/Noticiar/ExibirNoticia/421519-decisao-concede-aposentadoria-por-invalidez-a-segurado)[](https://cmpprev.com.br/esquizofrenia-e-aposentadoria-por-invalidez/)

- **Procedimento**:

  - Solicitar via Meu INSS ou telefone 135, com agendamento de perícia.

  - Levar laudos médicos detalhados, prontuários e declarações que comprovem a gravidade da doença e a necessidade de assistência, se aplicável.

- **Valor**:

  - Pós-Reforma da Previdência (13/11/2019): 60% da média de todas as contribuições, acrescido de 2% por ano de contribuição acima de 20 anos (homens) ou 15 anos (mulheres), até 100%. O valor mínimo é um salário mínimo.

  - Se a incapacidade começou antes da reforma, pode ser aplicado o cálculo antigo (100% da média das 80% maiores contribuições).[](https://robsongoncalves.adv.br/esquizofrenia-aposentadoria/)

- **Observação**: É comum que o segurado receba primeiro o auxílio-doença e, após comprovação de incapacidade permanente, o benefício seja convertido em aposentadoria por invalidez.[](https://www.jusbrasil.com.br/artigos/3-beneficios-previdenciarios-que-a-pessoa-com-esquizofrenia-tem-direito-de-receber-do-inss/1518543647)


### 3. **Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS)**

- **Descrição**: Benefício assistencial (não previdenciário) para pessoas com esquizofrenia que sejam incapazes para o trabalho e estejam em situação de vulnerabilidade social, independentemente de contribuições ao INSS.

- **Requisitos**:

  - **Deficiência de longo prazo**: Comprovar que a esquizofrenia impede a participação plena no mercado de trabalho e na vida social, via perícia médica e social do INSS.

  - **Renda familiar per capita**: Inferior a 1/4 do salário mínimo por pessoa (em 2025, cerca de R$ 392,50, considerando o salário mínimo projetado de R$ 1.570). Em casos excepcionais, o Judiciário pode flexibilizar esse critério se houver despesas médicas altas ou extrema vulnerabilidade.[](https://www.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=noticia_visualizar&id_noticia=26837)

  - **Inscrição no CadÚnico**: Estar registrado e com dados atualizados no Cadastro Único para Programas Sociais.

  - **Não receber outros benefícios**: Exceto Bolsa Família ou benefícios de menor valor.

- **Procedimento**:

  - Solicitar no CRAS, agência do INSS ou via Meu INSS.

  - Apresentar documentos pessoais, comprovantes de renda, residência e laudos médicos.

- **Valor**: Um salário mínimo mensal (R$ 1.570 em 2025, valor projetado).

- **Observação**: O BPC é revisado a cada dois anos (pente-fino) para verificar a manutenção dos requisitos, e não é convertido em pensão por morte.[](https://andrebeschizza.com.br/quem-tem-esquizofrenia-pode-receber-o-bpc/)[](https://ambitojuridico.com.br/pente-fino-do-inss-em-beneficios-para-pessoas-com-esquizofrenia-uma-visao-juridica-completa/)


### 4. **Outros Direitos**

- **Isenção de Imposto de Renda**: Aposentados, pensionistas ou reformados com esquizofrenia têm direito à isenção do Imposto de Renda sobre os rendimentos previdenciários, conforme Lei nº 7.713/88. É necessário apresentar laudo médico com CID (F20) e solicitar a isenção à Receita Federal. Valores pagos indevidamente nos últimos cinco anos podem ser restituídos.[](https://www.tslaw.com.br/blog/esquizofrenia-aposentadoria)[](https://dutrabitencourt.com.br/portadores-de-esquizofrenia-tem-direito-a-isencao-e-restituicao-do-imposto-de-renda/)

- **Auxílio-Inclusão**: Para beneficiários do BPC que ingressam no mercado de trabalho, garantindo uma quantia adicional para facilitar a transição.[](https://vieiraxavieradvogados.com.br/esquizofrenia-e-os-seus-direitos-junto-ao-inss/)


### **Dicas para Solicitação**

- **Documentação**: Levar à perícia médica do INSS laudos médicos detalhados, prontuários, exames, receitas de medicamentos e relatórios psiquiátricos que descrevam o impacto da esquizofrenia no trabalho e na vida cotidiana. Um laudo bem elaborado aumenta as chances de aprovação.[](https://vieiraxavieradvogados.com.br/portador-de-esquizofrenia-tem-direito-a-beneficios-do-inss/)

- **Acompanhante na Perícia**: Informar no agendamento se o segurado precisa de acompanhante, especialmente se a doença compromete a autonomia.[](https://cmpprev.com.br/esquizofrenia-e-aposentadoria-por-invalidez/)

- **Advocacia Especializada**: Em caso de negativa do INSS, um advogado previdenciário pode ajudar a recorrer administrativamente ou judicialmente. Muitos casos são revertidos na Justiça com base em laudos médicos robustos.[](https://robsongoncalves.adv.br/esquizofrenia-aposentadoria/)[](https://jacomeadvocacia.com.br/portador-de-esquizofrenia-faz-jus-a-aposentadoria-por-invalidez/)

- **Tratamento Contínuo**: Estar em tratamento médico regular (com psiquiatra e/ou psicólogo) é essencial para comprovar a gravidade da condição e a necessidade do benefício.[](https://vieiraxavieradvogados.com.br/esquizofrenia-da-direito-a-aposentadoria/)


### **Observações Gerais**

- **Pente-Fino do INSS**: Benefícios por incapacidade, como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, podem ser revisados periodicamente. É crucial manter laudos atualizados para evitar a suspensão.[](https://ambitojuridico.com.br/pente-fino-do-inss-em-beneficios-para-pessoas-com-esquizofrenia-uma-visao-juridica-completa/)

- **Judicialização**: Decisões judiciais, como as do TRF-3 e TRF-4, frequentemente concedem benefícios a portadores de esquizofrenia quando há comprovação de incapacidade e vulnerabilidade, mesmo com negativas iniciais do INSS.[](https://web.trf3.jus.br/noticias/Noticiar/ExibirNoticia/421519-decisao-concede-aposentadoria-por-invalidez-a-segurado)[](https://www.trf4.jus.br/trf4/controlador.php?acao=noticia_visualizar&id_noticia=26837)[](https://www.conjur.com.br/2022-jan-08/trf-aposenta-invalidez-portador-esquizofrenia/)

- **Impacto Social**: A esquizofrenia pode gerar estigma e dificuldades no acesso aos direitos. O suporte de profissionais (médicos, assistentes sociais e advogados) é fundamental para garantir os benefícios.


### **Conclusão**

Portadores de esquizofrenia no Brasil podem acessar o **auxílio-doença**, a **aposentadoria por invalidez** ou o **BPC/LOAS**, dependendo da incapacidade (temporária ou permanente) e da situação financeira. A comprovação médica é essencial, e o acompanhamento jurídico pode ser necessário em casos de negativa. Para mais detalhes ou suporte, recomenda-se consultar o site do INSS (www.inss.gov.br), o portal Meu INSS, ou buscar orientação em um CRAS ou com um advogado previdenciário.



segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Características da Síndrome de Borderline


As características mais comuns das pessoas que têm a Síndrome de Borderline são:

Alterações do humor ao longo do dia, variando entre momentos de euforia e de profunda tristeza;

Sentimentos de raiva, desespero e pânico;

Irritabilidade e ansiedade que pode provocar agressividade;

Dificuldade em controlar as emoções, podendo variar de tristeza extrema a episódios de euforia;

Medo de ser abandonado por amigos e familiares;

Instabilidade nas relações, podendo causar distanciamento;

Impulsividade e dependência por jogos, gasto de dinheiro descontrolado, consumo exagerado de comida, uso de substâncias e, em alguns casos, não cumprindo regras ou leis;

Baixa autoestima;

Insegurança em si próprio e nos outros;

Dificuldade em aceitar críticas;

Sensação de solidão e de vazio interior.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Sintomas do Transtorno de Ansiedade:

Estado de Expectativa, Antecipação Sensação de que algo ruim pode ou vai acontecer, apreensão, sobressalto, sensação de perigo, medos, insegurança, alerta ou hipervigilância, mente inquieta. Isto leva a:

· Tensão Mental -  na forma de preocupações, imaginando,  antecipando ou aumentando a dimensão dos problemas. Pensamentos repetitivos (obsessivos).

··  Alterações do sono: Dificuldade de desligar a mente dos problemas e relaxar o corpo, comprometendo o sono, despertares frequentes, pesadelos, mal dormir e acordar cansada ou angustiada

·  Cansaço – com sensação de baixa de energia, lentidão física e fraqueza mental, procrastinação

·    Dificuldade de concentração - (foco) – com impacto no raciocínio e na produtividade nos estudos e/ou trabalho, desatenção,"esquecimento", desorganização

·  Afeta o Humor – com irritabilidade, impaciência, pavio curto, rispidez, intolerância, nervosismo, podendo agravar e evoluir para depressão. Neste caso vem o choro fácil, perda de prazer (desânimo), desinteresse, tristeza, pessimismo e baixa de energia, isolamento, pensamentos negativos e outros sintomas depressivos

·  Sintomas psicossomáticos – Tensão muscular: ombros e pescoço contraídos, podendo gerar cefaleias tensionais, bruxismo (ranger ou apertar os dentes), dores no corpo, nas costas, tensão no tórax. Digestivos: boca seca, bolo ou nó na garganta, dificuldade de engolir, acidez, azia, gastrite, náuseas (enjoos), frio na barriga, vômitos, aumento ou redução do apetite, medo de comer porque o alimento pode fazer mal (idosos) refluxo, cólicas, aumento da vontade de evacuar, diarreia ou prisão de ventre, aumento da frequência urinária. Cardiorrespiratórios: Taquicardia, palpitações, arritmia, aperto ou "buraco" no peito, angústia, picos de pressão alta (sem ser hipertenso), falta de ar, respiração curta, acelerada ou presa (sufocamento), tonturas ou vertigens (confundidas com labirintite), zumbido, cabeça zonza, tosse nervosa, pigarro, rouquidão. Periféricos: mãos e/ou pés frios ou suados, calafrios, calor, sudorese excessiva, tremores (mãos, pálpebras, "interno") ou abalos nervosos,  formigamento nas extremidades, sensação de fraqueza nas pernas. Comportamentais: roer unhas, sacudir a perna, arrancar ou mexer no cabelo, passar a unha ou morder a cutícula ou a pele do dedo, falar excessivamente, agonia ou pressa para resolver tudo rapidamente.

  Causas emocionais - Ligadas à personalidade: Perfeccionismo, autocobrança excessiva, rigidez, baixa autoestima, conflitos psíquicos, traumas do passado e crenças disfuncionais ("não posso relaxar, senão algo ruim acontece", " e se ocorrer algum imprevisto?", "Tenho que me preocupar com tudo").

Causas ambientais - Estresse, pressões, excesso de atividades.


    Causas genéticas - 


    Fábio Pires

domingo, 15 de maio de 2011

O Transtorno Bipolar

  • Trata-se de um problema de saúde pública;
  • Afeta na sua forma mais grave, o Transtorno Bipolar tipo 1,  1 a 2 % da população geral e nas formas mais leves, inclusive o Transtorno Bipolar tipo 2, até 10% da população geral ao longo da vida;
  • Trata-se de uma doença crônica, que pode durar a vida toda;
  • Afeta tanto o paciente quanto a sua família porque se inicia na adolescência e em geral isso é esquecido pelo paciente;
  • O diagnóstico precoce é difícil e é fundamental porque desta maneira se previne as depressões futuras e as comorbidades por exemplo as relacionadas ao uso de substâncias inclusive álcool e drogas e os Transtornos de Ansiedade que são complicações advindas do curso da doença;
  • É passível de tratamento e quanto mais cedo o diagnóstico, mais será possível diminuir o impacto e previnir desfeixos letais como o suicídio ou doenças médicas outras;
  • O tratamento é feito com medicamentos estabilizadores do humor.

domingo, 5 de setembro de 2010

Emergências Psiquiátricas em Salvador

Clínicas Particulares e Convênios:
Holiste - 30823611
Clínica Apice - Ondina - 71 3082 8350
Nupsi - Itapoã - 33754129
Bom Viver - Santa Mônica -  33861433
Nelson Pires - Aquidabã - 3418 7444 ou 7400

Dependência Química e Alcoolismo

Vila Serena - 3378-1535
Fenix - 3378-5480 ou 3287-1926

Públicas -

Juliano Moreira - Narandiba, próximo ao H. Roberto Santos - 32316644
5º Centro - Na avenida Centenário, em frente ao IML
Mário Leal - Iapi em frente ao bom Preço - 3386 4685

quarta-feira, 17 de março de 2010

Para Encontrar o Medicamento - Farmácias

Grandes Redes -

São Paulo
Pague Menos
Drogasil

Deliveres - Algumas enviam para o interior por Sedex. Tem estoque direcionado para Psiquiatria.

71 3205 8000 - Medicamenta da Pituba
0800 700 6666 - Special Pharmus - Itaigara

Indicação de Livros

Para deficit de Atenção - No Mundo da Lua de Paulo Mattos

Para Ansiedade e Pânico - Mentes com Medo de Ana Beatriz Barbosa Silva
                                         - Como Lidar com as Preocupações - Robert Leahy

Para Toc - Mentes e Manias - Ana Beatriz Barbosa Silva

Para Gestantes - O que esperar quando se está esperando - ARLENE EISENBERG

Para o Ciúme - E viveram ciumentos e felizes - Donatella

Para Psicopatia - Mentes Perigosas - Ana Beatriz Barbosa Silva

Para Trantorno Bipolar:

1. Adolescente Bipolar (David J. Milklowitz)
2. A Mente Vencendo o Humor (Dennis Greenberger)
3. Bipolaridade e Temperamento Forte (Diogo Lara)
4. Bipolar memórias de extremos (Terri Cheney)
5. Da Psicose Maníaco-Depressiva ao Espectro Bipolar (Ricardo e Doris Moreno)
6. Dentro da Chuva Amarela (Walter Moreira)
7. Depressão Bipolar - Um guia Abrangente ( Rif S. El Mallakh, S. Nassir Ghaemi)
8. Digerindo a Bipolaridade (Alexandre Fiúza)
9. Duas Faces de uma Vida (Lana R। Castle)
10. Enigma Bipolar (Teng Chei Tung)
11. FÊNIX - Transtorno bipolar e transtorno obsessivo compulsivo - Toc, na opinião do paciente. (Manuel Fernades Maia)
12. Não sou uma só: o Diário de uma Bipolar (Marina W।)
13. O Brilho de sua Luz (Danielle Steel)
14. O Demônio do Meio-dia (Andrew Solomon)
15. O Modelo de Medo e Raiva para Transtornos de Humor, de Comportamento e da Personalidade (Diogo Lara)
16. Perturbação Bipolar - Guia para Doentes suas Famílias (Francis Mondimore)
17. Quando a Noite Cai - Entendendo o Suicídio (Kay Redfield Jamison)
18. Touched wih Fire (Kay Redfield Jamison)
19. Transtorno Bipolar: Tratamento pela Terapia Cognitiva (Vários autores)
20. Transtorno bipolar - O que é preciso saber (David J. Milklowitz)
21. Transtorno Bipolar - Perguntas da Vida Real com Respostas Atualizadas (Wes Burgess)
22. Tocados Pelo Fogo : A Doença Maníaco-Depressiva e o Temperamento Artístico (Kay Redfield Jaminson)
23. Um Bipolar que deu Certo (João Henrique Machado de Ávila)
24. Uma Mente Inquieta (Kay Redfield Jaminson)
25. Uma Viagem entre o Céu e o Inferno (Luiz Humberto Leite Lopes)
26. Vivendo com o Transtorno Bipolar - Um Guia para entender e manejar o transtorno (Lesley Berk, Michael Berk, David Castle, Sue Lauder.)

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Os Sintomas da Ansiedade

A preocupação com a possibilidade de vir a adoecer com algo grave ou sofrer um acidente embora não existam indicativos de que essas coisas possam vir a acontecer é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada. Algumas pessoas temem mais que os entes queridos sofram algum desses males, como os pais, ou filhos. Estes pacientes estão sempre imaginando situações como essas e freqüentemente se consideram incapazes de lidar com elas caso realmente venham a acontecer.

As variedades dos sintomas de ansiedade são enormes e muitas vezes pessoais. Ganho de peso, por exemplo, tanto pode não ter nenhuma relação com ansiedade como pode, para determinadas pessoas, ser a manifestação mais freqüente. Os sintomas mais comuns então são: boca seca, mãos ou pés úmidos, enjôos ou diarréia, aumento da freqüência urinária, sudorese excessiva, dificuldade de engolir ou sensação de um bolo na garganta, assustar-se com facilidade e de forma mais intensa, sintomas depressivos são comuns desde que não sejam mais exuberantes que os de ansiedade pois isso mudaria o diagnóstico.O fato desses sintomas citados se parecerem com os sintomas do transtorno do pânico exigem um procedimento para distinção deste porque no pânico, o surgimento de agorafobia é mais comum e requer a indicação de terapia cognitiva. Na ansiedade generalizada não há crises mas estados permanentes e prolongados de desconforto ansioso. Os pacientes com pânico podem experimentar estados de ansiedade prolongada entre uma crise e outra mas as crises de pânico diferenciam um transtorno do outro.

Sintomas de Fobia Social - Timidez Patológica

Não há sintomas típicos de fobia social; como qualquer transtorno de ansiedade os sintomas são aqueles típicos de qualquer manifestação de ansiedade. O que caracteriza a fobia social particularmente é o desencadeamento dos sintomas sempre que a pessoa é submetida à observação externa enquanto executa uma atividade. Observa-se dentre os fóbicos tremores, sudorese, sensação de bolo na garganta, dificuldade para falar, mal estar abdominal, diarréia, tonteiras, falta de ar, vontade de sair do local onde se encontra o quanto antes. A preocupação por antecipação com as situações onde estará sob apreciação alheia, desperta a ansiedade antecipatória, fazendo com que o paciente fique vários dias antes de uma apresentação sofrendo ao imaginar-se na situação.




Escrever ou assinar em público

Falar em público

Dirigir, estacionar um carro enquanto é observado

Cantar ou tocar um instrumento musical

Comer ou beber

Ser fotografado ou filmado

Usar mictórios públicos (mais para homens)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Sintomas do TDAH

1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas.

2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer

3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele

4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações.

5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades

6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado.

7. Perde coisas necessárias para atividades (p. ex: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros).

8. Distrai-se com estímulos externos

9. É esquecido em atividades do dia-a-dia

10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira

11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado

12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado

13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma

14. Não pára ou freqüentemente está a “mil por hora”.

15. Fala em excesso.

16. Responde as perguntas de forma precipitada antes delas terem sido terminadas

17. Tem dificuldade de esperar sua vez

18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas conversas / jogos).

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Alzheimer - Além da perda de memória, quais são os outros sintomas da doença?

dificuldade de abstração e planejamento: a pessoa não consegue controlar as finanças, prosseguir na leitura de um livro ou acompanhar um jogo de cartas;

dificuldade de linguagem: pode aparecer também dificuldade para encontrar palavras quando os objetos são apontados e há uma falsa impressão de dificuldade em reconhecer pessoas porque os nomes são trocados;

dificuldade de orientação temporal: ainda no início da doença, a pessoa tem problemas para saber qual é o dia do mês. Com a progressão da doença o sintoma se acentua, fazendo com que o período do dia seja confundido. Isso mais a dificuldade de memória fazem com que o almoço ou jantar seja solicitado várias vezes;

dificuldade de realizar tarefas simples: como escolher a roupa adequada ou tomar banho;

desorientação espacial para percorrer trajetos conhecidos ou localizar-se nos lugares.

alteração do comportamento: o mais comum é a agitação, mas pode também haver agressividade. A pessoa pode ter delírios, por exemplo, achar que está sendo roubada ou perseguida por alguém. Mais raramente, mas ainda assim de modo bastante comum, pode haver alucinações, onde o doente vê pessoas ou ouve vozes. Essas alterações podem acontecer a qualquer hora, mas muitas vezes são mais intensas ou só se manifestam da metade para o final da tarde. Outra alteração freqüente é a tendência a andar de um lado para o outro sem objetivo.

alteração do apetite: em geral, com tendência a comer de modo exagerado;

alteração do sono: insônia e agitação durante a noite.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Sintomas da Mania no Transtorno Bipolar

De modo geral, as crises de euforia podem ser caracterizadas pelos seguintes sintomas:

1.- auto-estima inflada, grandiosidade, sensação de ser mais e melhor que os outros e, algumas vezes quando tem delírio, reconhecendo ser predestinado a alguma coisa muito importante.
2.- necessidade de sono diminuída, sentindo-se bem e repousado com apenas 3 horas de sono.
3.- mais eloqüente e loquaz do que o habitual, pressão por falar, interrompendo os outros.
4.- perda da inibição social, falta de crítica para com as situações ridículas e vexatórias
5.- fuga de idéias (mudança de assunto rápido sem conclusão do anterior) ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo mais do que as palavras podem pronunciar.
6.- distratibilidade, a atenção é desviada com excessiva facilidade para estímulos externos insignificantes ou irrelevantes, dispersão da atenção.
7.- aumento da atividade dirigida a objetivos sociais, no trabalho, na escola ou sexualmente.
8.- agitação psicomotora, excesso de movimentos
9.- envolvimento excessivo em atividades prazerosas com um alto potencial para insensatez, perigo, inconseqüência, como por exemplo, envolvimento em compulsão para compras, indiscrições sexuais ou investimentos financeiros tolos.

HIPOMANIA

A hipomania é um estado semelhante à mania, em grau mais leve, que aparece em pacientes com TAB, no início dos episódios de mania ou, se não for no TAB, no Transtorno Ciclotímico da Personalidade. Observa-se mudança no humor habitual para euforia ou irritabilidade, reconhecida pelas pessoas mais íntimas do paciente.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Sintomas básicos para o diagnóstico da depressão

1. Baixa de energia – Sensação de cansaço, preguiça, lentidão física e psíquica, apatia, desânimo, fadiga principalmente pela manhã, vontade de ficar na cama, procrastinação.

2. Diminuição do humor – tristeza, variação do humor, sensação de vazio, angústia, mau humor,.

3. Diminuição do prazer – Desmotivação, desinteresse por atividades que antes gostava de fazer, isolamento social (não quer sair de casa).

4. Prejuízo cognitivo - Dificuldade de concentração, impacto na memória e raciocínio (diminui a produtividade intelectual), desorganização.

5. Pensamentos negativos – pessimismo, indiferença, sentimento de inutilidade, pensar em doenças, fracasso, culpas, falta de sentido na vida, pensamentos de morte, “vontade de sumir”, desesperança, distorção na estimação dos fatos (superestimar ou subestimar), excesso de preocupações.

6. Sentimentos negativos – insegurança, medos, autodesvalorização, sentimento de inutilidade, ansiedade (nervosismo), irritabilidade, impaciência, agressividade, pavio curto, choro mais fácil ou choro preso (não consegue chorar).

7. Alterações do sono – Insônia, que pode ser inicial, despertares freqüentes, acordar muito cedo e não dormir mais (idoso), mal dormir, acorda cansado ou sonolência diurna. Dormir muito tarde e acorda tarde (adolescente).

8. Alterações do apetite – Diminuição do apetite com perda de peso ou compulsão alimentar com ganho de peso. Atração por doces (chocolates).

9. Dores – dor de cabeça, nas costas, nas pernas, dor no peito (angústia), dores musculares (LER, fibromialgia), dor e tensão nos ombros e na nuca, dores em geral.

10. Queixas físicas – “agonia” na cabeça, queda de cabelo, sintomas digestivos (prisão de ventre, azia, indigestão, gases), alterações menstruais (TPM), diminuição da libido, “dormências”.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Síndrome do Pânico

Os portadores de Pânico costumam ter tendência a preocupação excessiva com problemas do cotidianos, têm um bom nível de criatividade, excessiva necessidade de estar no controle da situação, têm expectativas altas, pensamento rígido, são competentes e confiáveis. Freqüentemente esses pacientes têm tendência a subestimar suas necessidades físicas. Psicologicamente eles costumam reprimir alguns ou todos sentimentos negativos, sendo os mais comuns o orgulho, a irritação e, principalmente, seus conflitos íntimos.Essa maneira da pessoa ser acaba por predispor a situações de stress acentuado e isso pode levar ao au-mento intenso da atividade de determinadas regiões do cérebro, desencadeando assim um desequilíbrio bioquímico e conseqüentemente o aparecimento do Pânico.Depois das primeiras crises de Pânico, durante muito tempo os pacientes se recusam aceitar tratar-se de um transtorno psicoemocional. Normalmente costumam ser pessoas que não se vêem sensíveis aos problemas da emoção, julgam-se perfeitamente controladas, dizem que já passaram por momentos de vida mais difíceis sem que nada lhes acontecesse, enfim, são pessoas que até então subestimavam aqueles que sofriam problemas psíquicos.Os ataques de pânico são recorrentes (voltam) e caracterizam essencialmente este distúrbio. Essas crises se manifestam por ansiedade aguda e intensa, extremo desconforto, sintomas vegetativos (veja a lista) associados e medo de algo ruim acontecer de repente, como por exemplo da morte iminente, de passar mal, desmaiar, perder o controle, etc. As crises de ansiedade no Pânico duram minutos e costumam ser inesperadas, ou seja, não seguem situações especiais, podendo surpreender o paciente em ocasiões variadas.O ataque tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico em geral em 10 minutos acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente e um anseio por escapar. Os 13 sintomas físicos são os seguintes:

1 - palpitações,
2 - sudorese,
3 - tremores ou abalos,
4 - sensações de falta de ar ou sufocamento,
5 - sensação de asfixia,
6 - dor ou desconforto torácico,
7 - náusea ou desconforto abdominal,
8 - tontura ou vertigem,
9 - sensação de não ser ela(e) mesma(o),
10 - medo de perder o controle ou de "enlouquecer",
11 - medo de morrer,
12 - formigamentos e
13 - calafrios ou ondas de calor.

Veja Pânico em DSM.IVCID.10PsiqWeb - texto

Porque levar o Transtorno Bipolar a sério

Transtorno Afetivo Bipolar - TAB

· É considerado um transtorno grave e necessita um cuidado especial. Pois pode trazer sérios prejuízos na vida pessoal e familiar.
· Tem uma alta taxa de reincidência quando não controlado. (mais de 90% em 4 anos).
· É controlado com medicamentos conhecidos como estabilizadores do humor, alguns anticonvulsivantes e os antipsicótico atípicos.
· Em euforia o paciente não tem consciência do seu estado (não tem sentimento de doença). Por isso questiona os tratamentos.
· A ausência de crítica leva a um comportamento inadequado ou de risco, como dirigir imprudente, envolver-se em atritos com as pessoas e conduta sexual imprópria.O paciente educado para lidar com o seu transtorno pode estar atento a sintomas, como diminuição da necessidade de sono ou falar mais alto, como indício de um possível episodio maníaco. Pode antecipar a visita ao médico para ajuste dos medicamentos